Loucuras da Anna

Esses dias, zapeando na internet, vi uma estatística num site: é muito mais provável você morrer num ataque terrorista do que achar o "amor da sua vida". Isso me assustou, e não por acaso não é? Amor, afinal das contas, está em todo lugar. Num livro, num filme, no Facebook, no Tumblr, no YouTube, num blog como esse (risos) e lá está a tal palavrinha: amor. Mas, no fundo, é só uma palavra não é? Onde estão aqueles que são sortudos - ou idiotas - o bastante para ter um significado real pra ela? Não estou falando das avassaladoras paixonites adolescentes. Estou falando de amor. Puro, concreto, real. Amor, como o dos nossos avós, que estão casados há cinquenta anos.
São quase nulas as pessoas que sentem/já sentiram o amor. Por que? Porque, hoje em dia, com tudo estando tão cômodo, sofrer é idiotice. Ou não? Lutar, suar, penar por algo? Pra quê? Se tantos problemas considerados mais importantes se resolvem a um clique, porque, Meu Deus, se preocupar com algo tão efêmero como o amor?
E é aí que está a diferença entre os corajosos e os covardes. Os corajosos, embora poucos e quase desarmados, buscam incansavelmente uma saída. Os covardes, na primeira decepção, se fecham e se afastam.. E esperam o amor vir até eles de mão beijada (coisa que acho difícil, senão impossível)...
E minha conclusão disso tudo? Num tempo que muito se fala de amor, amar.. poucos se dão esse direito e têm coragem para tal.

E você? É um corajoso ou um covarde?
Xoxo, Anna!